3.8.07
Caderno 2
Para ler a reportagem de Jotabê Medeiros, cole isso na barra de endereço do seu navegador:
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22.5.07
O Livro
25.8.06
Raposo
A/Caso 69.06.08.24
Inspetor Tavares dormia um sono pesado e inquieto. Na cama, suando, raspava seu ereto pênis no colchão durante um sonho. Estava pegando fogo. Acordou. Precisava de sexo. Àquela hora da noite, no meio do sono, qualquer homem simplesmente se masturbaria e voltaria a dormir tranqüilamente. Mas não o Inspetor. Em sua opinião, masturbação era o ópio do povo. “Se o homem quer sexo, que lute pelo sexo.” Com esse pensamento, saiu pelas ruas de madrugada, vestindo apenas um sobretudo que cobria seu corpo nu.
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Inspetor Tavares dormia um sono pesado e inquieto. Na cama, suando, raspava seu ereto pênis no colchão durante um sonho. Estava pegando fogo. Acordou. Precisava de sexo. Àquela hora da noite, no meio do sono, qualquer homem simplesmente se masturbaria e voltaria a dormir tranqüilamente. Mas não o Inspetor. Em sua opinião, masturbação era o ópio do povo. “Se o homem quer sexo, que lute pelo sexo.” Com esse pensamento, saiu pelas ruas de madrugada, vestindo apenas um sobretudo que cobria seu corpo nu.
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5.8.06
O sabotador
Caso 69.06.07.26
- Não bebo, não uso drogas, não tenho nenhuma maldade no coração. Mas sou viciado em mulheres. Ah, as mulheres! Que seres divinos. Faço amor com todo mundo que eu posso. E que eu não posso também. Mas agora, todas elas estão se voltando contra mim. Alguém está me sabotando, se fazendo passar por mim e acabando com meus relacionamentos. – relatou Osmar, que sem saber o que fazer para recuperar suas mulheres, recorreu a Inspetor Tavares para que esse descobrisse quem era a pessoa que estava sabotando seus relacionamentos.
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- Não bebo, não uso drogas, não tenho nenhuma maldade no coração. Mas sou viciado em mulheres. Ah, as mulheres! Que seres divinos. Faço amor com todo mundo que eu posso. E que eu não posso também. Mas agora, todas elas estão se voltando contra mim. Alguém está me sabotando, se fazendo passar por mim e acabando com meus relacionamentos. – relatou Osmar, que sem saber o que fazer para recuperar suas mulheres, recorreu a Inspetor Tavares para que esse descobrisse quem era a pessoa que estava sabotando seus relacionamentos.
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1.7.06
De quem é a culpa do desejo?
Caso 69.06.06.21
- Eu quero saber se minha mulher me trai. Em pensamento. – lançou Marcondes um objetivo, mas não por isso usual, pedido para o Inspetor Tavares – Eu já coloquei câmeras por toda minha casa, mas ela nunca sai de lá a não ser para ir no supermercado e na terapia. Sei que ela não me trai fisicamente. Mas desconfio de seu pensamento, que eu não posso controlar.
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- Eu quero saber se minha mulher me trai. Em pensamento. – lançou Marcondes um objetivo, mas não por isso usual, pedido para o Inspetor Tavares – Eu já coloquei câmeras por toda minha casa, mas ela nunca sai de lá a não ser para ir no supermercado e na terapia. Sei que ela não me trai fisicamente. Mas desconfio de seu pensamento, que eu não posso controlar.
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23.6.06
A mais traída
Caso 69.06.06.19
Iolanda estava paranóica, vomitava as palavras com pressa. Possuída por um incontrolável ciúme, queria que Inspetor Tavares investigasse por completo a rotina de um homem. Seu amante.
- Desconfia que ele tenha outra amante além de você? – perguntou o Inspetor.
- Não. Quero saber tudo o que ele faz com a esposa. – respondeu com os olhos vidrados.
A mulher estava em crise com o amante, Nogueira, e desconfiava que ele não contasse tudo o que fazia com sua esposa, Marlene. Ignorava a vida cotidiana do casal e queria saber de todos os detalhes.
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Iolanda estava paranóica, vomitava as palavras com pressa. Possuída por um incontrolável ciúme, queria que Inspetor Tavares investigasse por completo a rotina de um homem. Seu amante.
- Desconfia que ele tenha outra amante além de você? – perguntou o Inspetor.
- Não. Quero saber tudo o que ele faz com a esposa. – respondeu com os olhos vidrados.
A mulher estava em crise com o amante, Nogueira, e desconfiava que ele não contasse tudo o que fazia com sua esposa, Marlene. Ignorava a vida cotidiana do casal e queria saber de todos os detalhes.
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16.6.06
A piranha morre pelos lábios
Caso 69.06.06.14
Tatá, o dono da produtora de eventos, estava desesperado. O saldo de mais uma de suas lucrativas festas de formatura era de 134 mortes. Das vítimas, apenas um era homem. 133 eram mulheres. Todas jovens, algumas recém entradas na faculdade, outras no cursinho, outras já com casamento marcado. O fato é que a tragédia estava consumada, e ele teria que responder pelo crime, na falta de um culpado. Por isso, estava contratando os serviços de Inspetor Tavares.
- Tu tem que me ajudar, cumpadi! Não é culpa minha que essa mulherada morreu, porra! Eu to fodido se num acharem o assassino! – implorava tenso, mas sem perder o sotaque malandro.
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Tatá, o dono da produtora de eventos, estava desesperado. O saldo de mais uma de suas lucrativas festas de formatura era de 134 mortes. Das vítimas, apenas um era homem. 133 eram mulheres. Todas jovens, algumas recém entradas na faculdade, outras no cursinho, outras já com casamento marcado. O fato é que a tragédia estava consumada, e ele teria que responder pelo crime, na falta de um culpado. Por isso, estava contratando os serviços de Inspetor Tavares.
- Tu tem que me ajudar, cumpadi! Não é culpa minha que essa mulherada morreu, porra! Eu to fodido se num acharem o assassino! – implorava tenso, mas sem perder o sotaque malandro.
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